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Ao contrário de outros nomes famosos da divulgação científica, como Stephen Hawking e Carl Sagan, Oliver Sacks não foi um pesquisador genial. Não existem teorias com seu nome, tampouco grandes descobertas.
Não há, porém, qualquer demérito nisso -- ele próprio reconhecia que não era cientista. Seu lugar não era no laboratório, isolado do mundo. Era no consultório, onde ele podia exercer sua maior habilidade: a da empatia.
Ele era um bom médico, que sabia prestar atenção em seus pacientes.
O neurologista ficou famoso simplesmente descrevendo casos clínicos de seu cotidiano -- que não era nada prosaico, como você pode ver nesta lista com os casos mais fascinantes que ele encontrou durante meio século de prática médica:
1. O regente que perdeu todas as suas memórias -- mas ainda conseguia lembrar da esposa
Após contrair herpes, o regente de orquestra Clive Wearing desenvolveu uma encefalite -- inflamação cerebral -- que lhe tirou a vida em vida. A infecção viral havia lhe causado o que Sacks documentou como "o caso mais severo de amnésia jamais documentado".
O vírus detonou o hipocampo de Clive. Essa área do cérebro transfere as lembranças recentes para a memória de longo prazo.
Por isso, Clive não consegue guardar nenhuma memória recente por mais de trinta segundos. A cada meio minuto, é como se ele estivesse consciente pela primeira vez na vida.
Suas memórias mais antigas, como o amor pela esposa Deborah - que ele cumprimenta com entusiasmo sempre que que vê "pela primeira vez" -- e a capacidade de reger um coral, permanecem intocadas.
(Veja, no vídeo abaixo, Clive tocando piano)
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