O jornal norte-americano The New York Times afirmou, em reportagem publicada em seu site no último fim de semana, que ser escritor no Brasil é a “mais patética de todas as profissões”.
O diário inicia a reportagem dizendo que os escritores brasileiros participaram de diversos encontros literários em países c
— Não, sério, o quomo Alemanha, Suécia e Itália, mas, mesmo assim, a carreira é desprezada no País.
O The New York Times adverte que, se você for ao Brasil, “não conte a ninguém sobre seu real ofício”. A publicação afirma que “não apenas vão negar seu cartão de crédito na mercearia, mas certamente eles irão rir de você e ainda vão questionar”.
e você faz para sobreviver?
A publicação, porém, lembra de Paulo Coelho, que é visto como dono de uma vasta, útil e lucrativa coleção de livros publicados.
O jornal destaca ainda que os escritores não estão sozinhos nessa jornada. Segundo a edição 2013 do ranking Global Teacher Status Index (Indicador Global de Professores, em tradução livre), referente à qualidade de vida dos educadores, o Brasil figura próximo da última posição na lista que reúne 21 países.
Em média, os professores recebem R$ 43 mil (US$ 18,5 mil) por ano, comparado com R$ 104 mil (US$ 44,9 mil) nos Estados Unidos. No entanto, quando são considerados professores de escolas públicas, o salário anual cai para R$ 18,6 mil (US$ 8.000). O jornal ainda revela que apenas 2% dos estudantes de segundo grau querem se tornar professores.
De acordo com o jornal, assim como nos Estados Unidos, artistas, atletas e executivos de negócios estão entre as carreiras mais bem pagas no Brasil. Ao contrário dos Estados Unidos, porém, a média salarial de um matemático, filósofo ou historiador é de menos de R$ 28 mil (US$ 12 mil) por ano.
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