Autores best-sellers que usaram a auto-publicação como ponta pé inicial na carreira

Stephen King

Rejeição é tão doloroso que a transformei num fantasma chamado Senhora Rejeição. Me esforço para transformá-lo em impulso para uma corrida rumo ao crescimento profissional.
Muitos autores também já passaram por isso, e temos exemplos como Stephen King e seu primeiro romance, "Carrie", que afirmam ter sido rejeitado trinta vezes. O autor conta ter jogado o manuscrito no lixo diversas vezes. Imaginem se ele tivesse desistido? Já Margareth Michell não dava a mínima para as rejeições e seguiu firme e forte com o romance "E o vento levou" mesmo após trinta e oito rejeições. E dizem que  a  coleção de estórias "Chicken Soup for the Soul" foi rejeitado cento e quarenta vezes!!! Será possível? Desconfio que seja storytellinng. rs...

E quando a Senhora Rejeição caminha silenciosamente na direção de um escritor e lhe entrega seu manuscrito com um enorme "negado" rabiscado em vermelho na capa, muitos recorrem a auto-publicação. 

Vince Lombardi conta que após seu livro "Once We Were Brothers" ser rejeitado inúmeras vezes ainda queria muito contar a estória sobre os dois irmãos que cresceram na mesma casa em Zamosc, na Polônia, mas acabaram em lados opostos na Segunda Guerra Mundial. Luta, família e crueldade estavam misturados a amor, traição e a busca por justiça. O autor assumiu estar impaciente e queria muito ver o livro impresso antes de morrer de velhice, então uniu-se ao filho e juntos criaram a Berwick Court Publishing Company. Em dois anos venderam cem mil cópias da rejeitada estória dos irmãos poloneses. Vince Lombardi afirma não identificar se o sucesso se deu pelo tema ou a multidão de fãs de triller, mas o que importa é que o sucesso atraiu a atenção de uma editora e em 2014 estará nas livrarias. 

O que a experiência do autor nos ensina? 

Que a obra apesar de rejeitada tinha todos os moldes de uma obra publicável, afinal de contas SERÁ PUBLICADA, mas ainda assim foi rejeitada.
Por que?
Muitas respostas se adequam a essa pergunta:
o livro estava mal estruturado?
Não era o tema procurado pelas editoras que o receberam?
Não tinha os aspectos técnicos exigidos pelas editoras?
Estava fora do que consideravam as próximas tendências literárias?

Qualquer resposta aqui seria pura especulação, mas acho importante levantarmos alguns pontos. Talvez a obra não se adequasse aos padrões que a editora buscava naquele momento e isso não tem nada a ver com qualidade, mas com posicionamento de mercado.

Por isso afirmo que preparar um manuscrito publicável não é sinônimo de publicação. 

As leis do mercado imperam, sim, mas isso não é motivo para desistir. O mesmo aconteceu com Harry Potter, rejeitado, mas altamente publicável, tanto que se tornou um fenômeno. Então se você tem certeza que a obra é publicável e terá impacto junto aos leitores, aposte na ideia. Publique e seja o primeiro a investir no livro, isso é sinônimo de sucesso de vendas? Não. Mas como já vimos em outros posts, pode sim ser o ponta pé inicial da sua carreira de escritor profissional. 

bjim e até a próxima...

Camila


Links
* Segredos de Sucesso de uma Auto-Publicação
* Outras estórias de sucesso com a auto-publicação.