Estreia é estreia e a minha como Consultora da McSill
Story Consultancy me levou ao RH-RIO 2013 me colocando diante dos maiores
gestores do Brasil para lhes falar de uma das minhas paixões: contar estórias. E
por mais que essa arte faça parte da minha vida, a primeira apresentação é
sempre nervosa.
Encontrei uma plateia receosa diante da proposta: utilizar
o storytelling como uma narrativa de lideranças. Mas aos poucos a plateia parecia se desarmar,
mas, ainda assim, meus joelhos tremiam, era inevitável afinal de contas nunca sabemos
o que esperar; a qualquer momento defensores dos métodos tradicionais de gestão
poderiam desqualificar qualquer possibilidade de se usar o storytelling no
âmbito empresarial encerrando, assim, qualquer possibilidade de se propor uma
nova forma de se enxergar a comunicação dentro das corporações. Mas não foi o
que aconteceu, ainda bem. Se no inicio eram só olhos curiosos e cabecinhas rodeadas
por pontos de interrogação, quando deixei o palco a estória era outra. O que eu
vi foram futuros gestores de narrativas. Ouvi relatos dos mais interessantes
como o de uma moça que na palestra descobriu ter utilizado técnicas do
storytelling para convencer o chefe a além de liberá-la do trabalho para o
congresso ainda pagou sua inscrição. Uma ideia bem apresentada pode abrir
incontáveis portas. É ou não é uma ótima ferramenta de comunicação?
Liderar é ter uma boa estória para contar e ganhar
adeptos a essa estória; é fazer acreditar. Um funcionário com pleno
conhecimento da missão, ideias e projeções de crescimento da empresa é uma
engrenagem afiada e das mais importantes para uma corporação.
Deixei o Rio de Janeiro com uma
certeza: a gestão de conhecimentos é uma obrigação de todos nós, seja na
empresa ou na vida.
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